Às dez horas deste domingo (7) no Brasil (horário de Brasília), quando as seções
eleitorais estavam com apenas duas horas de funcionamento, os eleitores
brasileiros que estão em 18 países já haviam encerrado a votação para o cargo
de presidente da República, devido à diferença de fuso horário.
Wellington, capital da Nova Zelândia, foi a
primeira cidade a concluir a votação, às 2h deste
domingo. Além da Nova Zelândia, a eleição
também já foi encerrada na Austrália, China,
Cingapura, Coreia do Sul , Emirados Árabes
Unidos, Filipinas, Hong Kong, Índia, Indonésia,
Japão, Malásia, Nepal, Omã, Tailândia, Taiwan,
Timor-Leste e Vietnam.
Confira
o horário da votação no exterior
De acordo com os dados do TSE, 500.727 eleitores brasileiros residentes no
exterior estão aptos a votar em 171 localidades eleitorais de 99 países para
eleger o presidente da República. Estados Unidos, com 160.005 eleitores; Japão,
com 60.708; seguido de Portugal, com 39.118, são os três países que detêm os
maiores contingentes de eleitores brasileiros. Neste ano, serão utilizadas 744
urnas nas seções no exterior. Em 2014, o total de eleitores brasileiros fora do
país chegou a 354.184.
Já entre as cidades estrangeiras, as norte-americanas Boston e Miami contam
com os maiores números de eleitores brasileiros no exterior. Boston dispõe de
35.044 eleitores inscritos e Miami tem 34.356. Tóquio, a capital do Japão, é a
terceira cidade com o maior número de eleitores brasileiros, com 26.092.
Faixa etária
A faixa etária com o maior volume de eleitores no exterior é a que reúne
cidadãos entre 35 e 39 anos de idade. São 78.938 brasileiros, número que
equivale a 15,76% do universo de eleitores que votam fora do país. Em seguida,
estão os eleitores que se encontram na faixa etária de 40 a 44 anos, que reúne
71.798 pessoas, correspondentes a 14,34% do total.
Gênero e nome social
Segundo dados do Cadastro Eleitoral, a maioria do eleitorado brasileiro no
exterior pertence ao gênero feminino, totalizando 292.531 eleitoras que
representam 58,4% do total de cidadãos aptos a votar em outros países. O
gênero masculino reúne 208.196 cidadãos, o que corresponde a 41,6% do
eleitorado.
As Eleições 2018 serão as primeiras em que pessoas transexuais e travestis
poderão optar por ter o nome social impresso no título de eleitor e no caderno
de votação nas seções eleitorais. No exterior, apenas cinco pessoas solicitaram
esse tipo de registro.
TSE
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