Governo do Ceará vai custear conta de água de famílias de baixa renda por dois meses


O Governo do Ceará custeará a conta de água de famílias de baixa renda nos próximos dois meses. A tarifa de contingência também estará suspensa para esse grupo da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

As medidas foram anunciadas, em transmissão ao vivo, pelo governador Camilo Santana (PT), nesta terça-feira (9). 

Segundo o chefe do executivo, 379.114 famílias que consomem até 10 mil metros cúbicos de água pela Cagece serão beneficiadas nas contas de abril (referente ao consumo de março) e maio (referente ao consumo de abril). Já a cobrança da tarifa de contingência será suspensa para 236.090 famílias.

Além disso, 114,8 mil famílias que consomem água pelo Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar) também terão o consumo dos dois meses custeado pelo Estado.

“Da mesma forma que pagamos a conta de energia ano passado, estamos em negociação com a Enel, para que possamos repetir essa ação nestes dois meses. Em breve, quando estivermos acordados, divulgaremos”, disse. 

Segundo o Governo do Estado, o investimento total estimado nas ações é de R$ 56,8 milhões.

As mensagens com as medidas serão encaminhadas à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (10).

Medidas anunciadas nesta terça (9):

- Pagamento da conta de água da Cagece, nos próximos dois meses (abril e maio), de 379.114 famílias de baixa renda que consomem até 10m³ por mês;

- Pagamento da conta de água de 114.847 famílias do interior inscritas no Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar);

- Suspensão a tarifa de contingência de 236.090 famílias da Região Metropolitana de Fortaleza.

Apoio na pandemia

Essas novas medidas se somam a ações já anunciadas pelo Governo do Estado para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus no Ceará. No último dia 4, Camilo anunciou que trabalhadores do setor de alimentação fora do lar que estão desempregados receberão um auxílio de R$ 1 mil. Além disso, as contas de água de março, abril e maio de todos os estabelecimentos do gênero serão pagas pelo governo. 

Fonte DN



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