Chefe de facção criminosa é morto em confronto com a Polícia Militar em Sobral

 
Um homem apontado pela Polícia Militar como chefe de uma facção criminosa nacional atuante em Sobral foi morto em um confronto com policiais militares na noite desta quinta-feira (24) no bairro Padre Palhano, em Sobral, no interior do Ceará.

A Polícia Militar informou que ele seria a pessoa de confiança dos "irmãos coragem", família tida como a "cabeça" do grupo na região Norte do Estado.

De acordo com o tenente-coronel Adriano Cavalcante, as equipes do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) e da Força-Tática do 3º Batalhão da PM do município chegaram ao local depois de receberem denúncias anônimas de que lá seria ponto de tráfico de drogas, e que estariam varias pessoas com armas de fogo.

FUGA DOS COMPARSAS

Na casa, os agentes da Segurança Pública encontraram Gilmário Sousa Figueredo, de 24 anos, e outros dois homens, que fugiram pelos fundos da residência e pularam nos telhados dos imóveis vizinhos, segundo as composições. Ainda na ofensiva, foram apreendidos rádio de comunicação, armas de fogo, entorpecentes e dinheiro.

Conforme os militares, Gilmário resistiu à abordagem policial e efetuou disparos contra os servidores públicos, que revidaram. Ele foi levado em estado grave para a Santa Casa da Misericórdia da cidade, onde morreu.

PESSOA DE CONFIANÇA DOS 'IRMÃOS CORAGEM'

À reportagem, a Polícia Militar informou que ele exercia a função de chefe de uma facção criminosa nacional atuante nos bairros Padre Palhano e Sumaré, em Sobral.

Ele seria a pessoa de confiança dos "irmãos coragem", família tida como a "cabeça" do grupo na região Norte do Estado.

O tenente-coronel Adriano Cavalcante afirma que Gilmário "era bem quisto pelos vizinhos - quase padroeiro - que gostava de fazer trabalhos sociais e comunitários para atraí-los para o dele, fazer aliados e não atrair a Polícia Militar para a área".

EXTENSA FICHA CRIMINAL

Há alguns anos, diz o tenente-coronel, Gilmário também teria se envolvido em um tiroteio contra agentes da Segurança Pública, mas do Comando Tático Rural (Cotar).

O homem de extensa ficha criminal havia sido preso e estava solto recentemente, explica o policial militar. As composições seguem à procura dos outros envolvidos.
Fonte: DN



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