Empresário Airton Cascavel é suspeito de estuprar criança da própria família

 
A Justiça de Roraima aceitou a denúncia do Ministério Público (MP-RR) e tornou réu, por estupro de vulnerável, o empresário e ex-deputado Airton Antonio Soligo, conhecido como Airton Cascavel, de 57 anos. A decisão, proferida nesta quinta-feira (23), é do juiz substituto Nildo Inácio, da Vara de Crimes Contra Vulneráveis, em Boa Vista. As informações são do G1.

Ele é acusado de estuprar uma criança da própria família. Segundo a ocorrência registrada pela mãe da vítima, o crime ocorre no último dia 14 de setembro. O pedido do MP de Roraima foi realizado nessa terça-feira (21).

Conforme apuração do G1, a defesa do suspeito negou a autoria do crime e disse que se trata de uma "denunciação caluniosa".

Ao se tornar réu, Cascavel responderá a processo por estupro contra vulnerável (Artigo 217-A do Código Penal), com agravante (Artigo 226) por ser parente da vítima. A ação segue em segredo de justiça.

QUEM É AIRTON CASCAVEL

Cascavel ficou conhecido nacionalmente após depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no último dia 5 de agosto. Ele foi apontado como “ministro de fato” durante o período em que de Eduardo Pazuello esteve à frente do Ministério da Saúde.

Ele nasceu no Paraná, mas mudou-se para Roraima ainda em 1985. Lá, atuou como assessor da empresa União Cascavel de Transporte e Turismo (Eucatur). A carreira política começou três anos depois, em 1988, quando foi eleito prefeito de Mucajaí, aos 24 anos.

Em 1994, virou vice-governador de Roraima. Em 1992, foi eleito como deputado federal pelo antigo PPB, atual Progressistas (PP), e foi reeleito. Em 2007, assumiu o cargo de Secretário de Desenvolvimento Agrário de Boa Vista.
 
COMO OS PAIS DEVEM PROCEDER EM CASOS DE VIOLÊNCIAS

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que os pais sempre procurem ajuda de um especialista quando suspeitarem que seus filhos estejam passando por abusos.

No caso de adolescentes, os sinais podem se confundir com a própria fase de desenvolvimento. Por isso é importante ter avaliação de algum especialista - psicólogo, professor ou pediatra, por exemplo.

Outro ponto importante é que, muitas vezes, por se sentir culpada, envergonhada ou acuada, a criança/adolescente acaba não revelando verbalmente que está ou que viveu uma situação de abuso. Mas há situações também em que ela tenta contar para alguém e acaba não sendo ouvida.

"Por isso, o principal conselho dos especialistas é sempre confiar na palavra dela. É importante que, quando a criança/adolescente tentar falar alguma coisa, ela se sinta ouvida e acolhida. E, nunca questionar aquilo que ela está contando ou tentar responsabilizá-la pelo ocorrido", orienta a SBP.

Fonte: DN





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