Em outra esfera, a elite, viciada em subsídios e protecionismo do Estado, peca pela omissão. Prefere sempre ser amiga dos donos do poder e fechar os olhos às mazelas políticas para manter seus privilégios preservados. Afinal, governos são temporários, mas os interesses são permanentes. Tudo isso vem contribuindo para debilitar a democracia e os avanços para o país, principalmente no campo social.
Por tudo isso precisamos ter um novo projeto que promova o crescimento econômico sustentável, a igualdade de oportunidade e a redução da pobreza e da corrupção, não apenas de agentes públicos.
Nesses tempos natalinos, devemos lembrar a sabedoria de São Paulo: “A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. A fé no voto consciente – mas sobretudo a luta por essa nova realidade - é a única forma de frear a marcha do caos.
Durante o momento mais sombrio da Segunda Guerra Mundial, quando a Europa havia sucumbido à tirania nazista e a democracia parecia morta, restou um feixe de esperança na figura emblemática de Winston Churchill, que dizia: “A coragem é a maior das virtudes, pois todas as demais dependem dela”. O que vivemos no Brasil é uma guerra contra o obscurantismo e a desumanidade. É preciso coragem para resgatarmos a democracia e a liberdade para os nossos filhos e netos, que hoje vivem num país que só lhes permite o sonho de ir embora para que possam empreender, desenvolver seus talentos e viver em paz e com segurança. Vamos mostrar por meio do voto consciente que a fé vence o ceticismo; a esperança, o cinismo; e a coragem abre novos caminhos e novos futuros.
Essa será a missão dos brasileiros em 2022.
José Airton Cirilo é advogado, engenheiro e deputado federal PT do Ceará
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