Além da defesa das pautas de interesse do partido na Casa, André volta ao posto em um ano eleitoral complicado, com votações polêmicas na Casa e na oposição ao governo Bolsonaro, quando o presidente tentará reeleição.
Presidente estadual do PDT no Ceará, Figueiredo também deverá conduzir o partido para um pleito eleitoral em que tenta, formando uma ampla aliança, voltar a governar o Estado do Ceará.
Além disso, a posição de destaque no Congresso Nacional poderá ser estratégica para os interesses de um correligionário dele aqui do Ceará: Ciro Gomes, pré-candidato do partido à Presidência da República.
Embora haja apoio internamente à candidatura presidencial, há membros do partido que pressionam a direção nacional por a campanha de Ciro ainda não ter decolado, estando geralmente em terceiro ou quarto lugar, após a entrada de Sérgio Moro no cenário pré-eleitoral.
UNIDADE NA BANCADA
A liderança de André Figueiredo na bancada pode ser importante neste trabalho de manter coesa a bancada pedetista para defender a candidatura própria. No ano passado, a votação da PEC dos Precatórios dividiu a bancada e causou constrangimento ao comando nacional da Legenda.
PERFIL PARLAMENTAR
Esta será a sexta vez que o cearense ocupa o cargo de liderança do Partido (2012 a 2014, 2015, 2017 a 2019) no Congresso Nacional. Filiou-se ao PDT em 1984.
Atualmente, além de presidir o PDT no Ceará, exerce a 1ª vice-presidência nacional do partido.
No cenário político nacional, o parlamentar também foi ministro das Comunicações no governo Dilma Rousseff (2015).
Fonte: Diário do Nordeste
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