Comentando pontos de resolução aprovada pelo diretório
estadual da legenda em 29 de janeiro, a petista considera que “não houve decisão
sobre que posição o PT ocupará na chapa eventualmente acordada com outros
partidos, havendo espaço para que o partido encabece uma chapa nas eleições de
2022 no Ceará”.
Naquele dia, o diretório estadual da sigla definiu a
indicação do governador Camilo Santana como nome para a disputa ao Senado e a
continuidade da política de alianças da base de sustentação do chefe do
Executivo, cuja principal legenda é o PDT de Ciro Gomes, adversário de Lula e
crítico sistemático do petista.
Segundo Luizianne, “pode-se afirmar que a resolução aprovada
pelo diretório manteve a política de alianças da atual base do governo
estadual, o que não significa que, na futura coligação, estarão,
automaticamente, todos os partidos que atualmente ocupam essa base”.
Ainda de acordo com a parlamentar e ex-prefeita de Fortaleza,
“a discussão está apenas iniciando” e “a questão continua aberta”.
“Estaremos firmes na
luta pelo protagonismo do PT”, escreve Luizianne, “por um palanque forte e leal
para Lula no Ceará e em sua defesa, contra os ataques desqualificados,
agressivos e baixos, que só reforçam o conservadorismo e o ódio ao PT e à
democracia”.
Assinada pelo também deputado federal José Airton Cirilo e o
estadual Elmano de Freitas, a nota encerra postulando que “termos uma candidatura
do PT ao Governo do Ceará é fundamental na luta contra essa tragédia política
que vivemos”.
O entendimento da deputada contraria o espírito da resolução
do diretório estadual, cujo teor enfatiza “abertura de diálogo com a base
aliada do governador Camilo Santana, expressando o PT seu reconhecimento ao
importante papel desta coalizão para o sucesso da gestão petista no Ceará,
reforçando a sua manutenção para derrotar o fascismo”.
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