NATURAL DE POTENGI; TRAFICANTE MILIONÁRIO PRESO EM JUAZEIRO SEGUE NA PENITENCIÁRIA DE BRASÍLIA E GANHA RDD


O mega traficante Cícero da Silva Oliveira, de 44 anos, o “Padrinho”, segue recolhido à penitenciária de Brasília há dois meses e 26 dias após ser preso em Juazeiro. Ele foi localizado numa mansão situada em condomínio de alto luxo na madrugada do último dia 4 de maio. Nas últimas horas surgiram informações que ele teria conquistado as quais não são verdadeiras. Pelo contrário, foi incluído no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) estando em cela isolada e vigilância mais rigorosa.

Segundo a polícia, “Padrinho” é chefe de organização criminosa e lucrava algo em torno de R$ 1 milhão por mês com a venda de cocaína, sendo considerado um dos maiores traficantes de drogas do Brasil. Ele nasceu em Potengi e foi preso com sua namorada Maria Paula Oliveira de Freitas, de 32 anos, e outros três comparsas. O mesmo terminou recambiado numa aeronave da Polícia Civil do Distrito Federal após os agentes cumprirem os mandados em Juazeiro.

Naquele dia foram presos ainda Gilvan da Pena Pereira, de 37, que estava noutro imóvel de luxo na Rua Antonio de Freitas Roque no bairro Limoeiro; Francisco Neiron Mendes de Sousa, de 32, e Felipe Oliveira da Silva, de 31 anos, sendo os dois últimos em Araripe. A operação da Polícia Civil de Brasília constou ainda do bloqueio de contas bancárias com sequestro de valores, cinco imóveis e 20 veículos de luxo. A investigação apura crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Para os policiais, uma organização muito bem hierarquizada e capitalizada, com atuação comprovada em diversos estados. Inclusive, envolvida no transporte de vultuosas quantidades de cocaína da região de fronteira até o Distrito Federal. O principal investigado é “Padrinho” que foi preso há 10 anos em Brasília quando ainda era um traficante mediano e atuava como batedor de carregamentos de drogas. Na época, foi flagrado com mais de mil comprimidos de “ecstasy” com quatro comparsas.

Ele atuava na compra, venda, transporte, armazenagem e distribuição de drogas entre vários estados, principalmente cocaína e drogas sintéticas. De traficante mediano evoluiu e tornou-se líder de facção criminosa e um homem milionário. Em Juazeiro, “Padrinho” ostentava bastante ao promover festas pomposas na sua mansão avaliada em R$ 2,5 milhões. Além disso, com muito dinheiro em casa, veículos possantes e joias com tudo avaliado em R$ 10 milhões sem falar na boa movimentação financeira.

De acordo com as investigações, a organização criminosa possui laços estreitos com uma facção paulista. Levantamentos mostram terem recebido altos valores de contas correntes de “laranjas” identificadas como “contas caixas” da citada facção pela compra de cocaína. A organização liderada por “Padrinho” também recebeu dinheiro de inúmeros traficantes de drogas do Distrito Federal e outros estados. Além disso, transferências de veículos para vários envolvidos em homicídios e tráfico de drogas.

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br




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