A primeira
investigação, registrada sob o número 0600286-58.2024.6.06.0018, apura
uma possível fraude na cota de gênero exigida pela legislação eleitoral. O
centro das suspeitas é a candidatura de Luiza Fialho de Souza, que teria
sido lançada apenas para cumprir a obrigatoriedade de candidaturas femininas,
sem a intenção real de concorrer. A candidata obteve apenas sete votos, não
declarou movimentações financeiras nem realizou campanha visível, o que reforça
a tese de candidatura fictícia.
Caso a
Justiça Eleitoral confirme a fraude, os vereadores eleitos Francisco
Valdislan Matias e Regina Gomes da Silva Palácio, ambos do MDB,
poderão ter seus mandatos cassados, já que a irregularidade atinge diretamente
a validade da chapa proporcional do partido.
Simultaneamente,
corre na Justiça a ação de número 0600272-74.2024.6.06.0018, que
investiga uma denúncia de compra de votos supostamente praticada em
benefício das candidatas Antonia Sonha Amaro e Regina Gomes da Silva
Palácio. O processo menciona a possível atuação de Antonio Evanilson
Ferreira Caldas, acusado de tentar influenciar eleitores de forma ilícita,
comprometendo a igualdade de condições na disputa eleitoral.
Se
comprovadas as irregularidades, Regina Gomes da Silva Palácio poderá não apenas
perder o mandato de vereadora, mas também ficar inelegível por oito anos,
conforme determina a legislação eleitoral.
A Justiça Eleitoral reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência do processo democrático, assegurando que todas as denúncias serão apuradas com o rigor necessário para garantir a soberania do voto popular em Tarrafas. Informações édoestado.com.br
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