A Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz) concluiu mais uma rodada de análise no combate a crimes contra a ordem tributária, identificando 68 empresas de fachada atuando no Estado. Essa é a segunda ação do tipo realizada pela pasta, que, somada à anterior, já revelou 121 empresas criadas para práticas irregulares.
De acordo com a Sefaz, essas empresas fictícias foram responsáveis pela emissão de aproximadamente R$ 1,4 bilhão em notas fiscais eletrônicas, causando enorme prejuízo aos cofres públicos. A medida agora é cancelar a inscrição dessas organizações, impedindo que continuem a operar de forma fraudulenta.
O trabalho é conduzido pelo setor de Inteligência Fiscal, que utiliza tecnologias de análise de grandes volumes de dados em tempo real. Esse sistema possibilita identificar indícios de fraude com alto grau de precisão, fortalecendo o combate a práticas criminosas.
Segundo o coordenador de Pesquisa e Análise Fiscal, Glison Pinheiro, a atuação é fundamental para proteger a economia estadual.
“O combate às empresas noteiras [de fachada] precisa ser contínuo e permanente. Essas práticas não apenas reduzem a arrecadação do ICMS, mas também prejudicam o ambiente concorrencial ao criar vantagens indevidas para fraudadores em detrimento dos contribuintes que cumprem corretamente com suas obrigações tributárias”, destacou.
A Sefaz reforça que a fiscalização visa não apenas recuperar valores desviados, mas também garantir justiça tributária e proteger o crescimento econômico do Ceará de forma justa e equilibrada.
0 Comentários