Melhorar a qualidade das rodovias brasileiras é,
atualmente, um dos grandes desafios
a serem
superados para a viabilização de um sistema de
transporte seguro e eficiente.
Dados do anuário
cnt do transporte 2018, divulgados ontem pela
confederação nacional de transporte (cnt),
apontam que 2.194 quilômetros de rodovias
federais avaliadas no ceará, em 2017, foram
classificadas
como regulares, ruins ou péssimas,
significando
60% do total pesquisado. O
resultado, contudo, apresenta uma evolução em relação a 2007, quando mais
de 80% da malha foi classificada
em uma dessas condições.
Entre as melhores classificações,
as brs no estado também ficaram
em
condições superiores, se considerado igual período de onze anos. No ano
passado, 39% das estradas avaliadas foram consideradas ótimas ou boas (1.424
km). Já em 2007, apenas 17% do total pesquisado foi classificado
dessa forma,
ou seja, apenas 533 km.
Pavimentação
Para o resultado do estado geral das rodovias, a terceira edição do anuário cnt
do transporte levou em consideração a qualidade da pavimentação, da
sinalização e da geometria das vias. Pela classificação
do pavimento, os dados
mais atuais apontam 47% da malha rodoviária no estado como ótima ou boa e
52% regular, ruim ou péssima.
O anuário chama atenção para a baixa evolução da malha pavimentada no país.
No ceará, o crescimento foi de apenas 4,2% entre 2007 e 2017, passando de
8.327 km para 8.681 km, mas acima da evolução nacional, de apenas 0,5%.
A extensão total de rodovias não pavimentadas no estado, por sua vez, passou
de 43.388 km para 42.859 km no mesmo período de onze anos, o que significa
uma redução de 1,2%. Para o cnt, os resultados servem como alerta para as
deficiências
estruturais das rodovias, fator contribuinte para o índice crescente
de mortes por acidentes de trânsito. Chama atenção, ainda, a discrepância
entre a proporção de rodovias pavimentadas, com evolução pouco significativa
entre 2007 e 2017, e o crescimento da frota de veículos, que no ceará quase
triplicou no mesmo período, passando de 1.183.698 unidades para 3.025.176.
Sinalização
Considerando a sinalização, 1
Fonte: Diário do Nordeste
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