Servidores públicos de Juazeiro poderão ser afastados após investigação da Polícia Federal

Uma entrevista coletiva foi concedida no inicio da tarde desta quinta-feira (20), na sede da Polícia Federal de Juazeiro do Norte para informar detalhes da operação Graham Bell, que investiga supostas irregularidades por membros da administração pública e empresas durante as eleições.
De acordo com a PF, 78 agentes participaram das ações, com apoio de oito membros da Controladoria Geral da União (CGU). Além de Juazeiro, os policiais atuaram nos municípios de Crato, Barbalha, Viçosa e Fortaleza. O Hospital São Raimundo, em Crato, a Fundação Leandro Bezerra de Menezes e residencias em Juazeiro do Norte e Barbalha foram alvos dos 17 mandados de busca e apreensão. Estão sendo investigados os crimes de peculato, desvio de verbas, superfaturamento, associação criminosa, tráfico de influência e coação.
Segundo a delegada Josefa Maria Lourenço foi pedido à Justiça o afastamento imediato de servidores públicos e agentes políticos suspeitos. Outros requerimentos como este poderão ser feitos após os desdobramentos da investigação. Em tese, estas pessoas utilizavam a influência para coagir servidores públicos a votarem em um determinado candidato e deputado federal e outros deputados estaduais.
Computadores, documentações, notas fiscais e R$ 159 mil reais foram apreendidos. Deste valor, R$ 24 mil foram encontrados em uma residência. Toda a investigação foi estimulada após denúncias anônimas de pessoas que estariam se sentindo coagidas a atuar na campanha durante as Eleições de 2018. O Superintendente Regional da CGU, Giovanni Pacelli da Costa, disse que os setores de Saúde e Educação m Juazeiro são os alvos principais das investigações."Um dos pontos centrais do que iremos investigar é o superfaturamento junto a empresas", completou. 
Fonte Miséria

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