Caso Milagres: Reféns foram mortos por tiro de fuzil e investigação mira em militares, diz jornal


Novas relevações são divulgadas sobre Caso Milagres-CE. Reféns vítimas em tentativa de assalto em Milagres, na região do Cariri, foram mortas a tiros de fuzis, segundo revelou informação balística da Perícia Forense. 

Cruzamento de informações atestam, ainda, que os suspeitos da tentativa de assalto ao banco não portavam armamento tipo fuzil, o que a investigação a crer que os tiros que vitimaram reféns partiram da Polícia presente. 

A informação é do jornalista Melquíades Júnior, do Sistema Verdes Mares.

TRAGÉDIA E DESASTRE 

Conforme nota divulgada pela SSPDS, um grupo fortemente armado chegou à cidade às 2h da madrugada desta sexta-feira, 7, e seguiu para o centro, onde tentaram assaltar duas agências bancárias.

 Houve confronto entre suspeitos e policiais de equipes do Grupo de Ações Táticas Especial (Gate), do Comando Tático Rural (Cotar), da Força Tática (FT) e do Batalhão de Divisas – da PMCE – e da delegacia de Brejo Santo. 

Antes, haviam utilizaram um caminhão para bloquear a Rodovia BR-116 e interceptado um carro de passeio.

Neste momento teriam feito a família Magalhães e a família Santos, que voltada do Aeroporto em Juazeiro, de refém e "escudo humano". 

Os reféns foram tomados de sequestro na BR 116, entre Milagres e Brejo Santo, voltando do aeroporto de Juazeiro do Norte. Num dos relatos mais fortes, já na cena do tiroteio, a família de Serra Talhada (PE) é vista de mãos dadas ao lado do Bradesco, como escudo humano, enquanto dois suspeitos escondiam-se atrás. Os adolescentes da família estão entre os primeiros alvejados, com tiros de fuzil na cabeça. 

Claudineide, que vinha de São Paulo com o esposo e um dos lhos, grita em desespero, e em outra sequência de tiros toda a família é abatida. Genário Laurentino e Fernandes Rodrigues, pai e lho de Brejo Santo que também eram reféns deitaram-se no chão e, sendo alvos, conseguiram escapar. Edneide, lha de Fernandes que tinha acabado de chegar de São Paulo, é morta com um tiro na cabeça dentro do Celta, ao lado da mãe, Maria Lurilda. Da família pernambucana, João Batista e Vinícius Magalhães buscaram Claudineide, Gustavo e Cícero, que também chegavam de São Paulo para passar o Natal com os parentes. 

VÍTIMAS REFÉNS

João Batista Magalhães, 49, empresário e pai de Vinícius Magalhães, 14, também falecido durante conflito. Foram mortos ainda Cícero Tenório dos Santos, 60, cunhado de João Batista, o sobrinho Gustavo Tenório dos Santos, 13, Claudinei Campos dos Santos, 42, e Francisca Edneide da Cruz Santos, 49.

Fonte:Miséria 

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