Senadores cearenses são contra decreto que amplia o porte de armas no Brasil


Os três senadores cearenses devem votar favoráveis ao projeto que pretende sustar o decreto do presidente Jair Bolsonaro que amplia as possibilidades de porte e posse de armas no Brasil. Cid Gomes (PDT), Eduardo Girão (PODE) e Tasso Jereissati (PSDB) são contrários à medida adotada pelo Governo que concede porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições que o proprietário de arma de fogo pode comprar anualmente. A matéria será lida, nesta terça-feira (18), em plenário, mas um acordo de lideranças deve adiar a votação para a próxima semana. 
O projeto de autoria do senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) está na pauta do plenário do Senado e se for aprovado, será mais uma derrota do Governo no Congresso Nacional. Na última quarta-feira (12), a matéria foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre(DEM-AP), acordou com lideranças partidárias que a matéria seria apreciada em plenário nesta terça. 
No site do Senado, uma enquete pública foi realizada para saber a opinião dos brasileiros com relação à matéria que susta o decreto presidencial. Até o início da manhã de hoje, pouco mais de 32 mil pessoas se disseram contrárias ao projeto, e somente 1,7 mil favoráveis.  
O decreto nº 9.785, de 07 de Maio de 2019, modifica  a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e dispõe sobre a aquisição, o cadastro, o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema Nacional de Gerenciamento Militar de Armas. 
O senador cearense Eduardo Girão é um dos que mais critica o Decreto proposto pelo Governo. Em suas redes sociais, o parlamentar vem apresentando diversos vídeos e textos contra a medida. Em entrevista ao Diário do Nordeste, o parlamentar lamentou as ofensas que vêm sofrendo no ambiente digital por conta dos seus posicionamentos.

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