Segunda onda do coronavírus na Europa afeta planos de cearenses


A Europa tenta se blindar contra a segunda onda da pandemia que já infectou mais de 30 milhões de pessoas no mundo. Não há receita mágica para enfrentar esse desafio, e países europeus, como a Espanha, aplicam novas restrições para conter a pandemia.

Pressionada pelo aumento das infecções pelo novo coronavírus, a região de Madri restringiu severamente a mobilidade de 850 mil pessoas, para tentar superar a segunda onda da pandemia. Os moradores das áreas afetadas, que representam 13% da população e 25% das infecções, só poderão sair de seus bairros para "questões básicas" como trabalhar, ir ao médico ou levar os filhos à escola.

Em Londres, o Governo de Boris Johnson já advertiu que poderá voltar a impor um confinamento em toda a Inglaterra. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, anunciou que a festa de Ano-Novo na cidade não acontecerá neste ano. O Reino Unido, é o país europeu mais castigado pela pandemia.

Cearenses

Diante desse cenário preocupante do ressurgimento dos contágios da Covid-19 no continente europeu, aumentam os temores de que as pessoas voltem a interromper seus planos de vida, como ocorreu no primeiro semestre com o início da pandemia.

Para muitos jovens, a quarentena impediu o sonho de ir estudar fora, por exemplo. Mas, para as cearenses Camila Mont'Alverne e Beatriz Azevedo, as oportunidades apareceram em meio ao caos. O período conturbado trouxe resultados que as levaram à prestigiada Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Camila, jornalista e pesquisadora, teve a ida à terra da rainha adiada pelo funcionamento restrito do Instituto Reuters, onde foi selecionada para o programa de pesquisa. No entanto, os planos não foram interrompidos, pois o seu trabalho remoto para a instituição já começou. 

DN






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