Encerramento da fábrica da Heineken em Pacatuba causa demissões em massa e clima de tensão entre funcionários

 


Os últimos dias foram muito angustiantes. O nível de ansiedade na fábrica era muito alto por causa da incerteza.” O relato é de um técnico eletricista da unidade da Heineken em Pacatuba, que encerrou suas atividades na terça-feira (2). Ele conversou com o Diário do Nordeste, mas pediu para não ser identificado por medo de represálias.

Com 15 anos de empresa, o trabalhador foi desligado junto com outros 97 funcionários contratados diretamente pelo grupo cervejeiro. Além deles, estima-se que cerca de 250 terceirizados também perderam o emprego, totalizando aproximadamente 350 demissões.

O número de trabalhadores diretos afetados foi confirmado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Águas Minerais, Cervejas e Bebidas em Geral do Estado do Ceará (Sindibebidas).

“Ao todo, 98 trabalhadores serão atingidos. O sindicato já negociou benefícios para esses empregados. A empresa também apresentará propostas de transferência para Pernambuco e São Paulo”, informou Fernando Matos, representante da entidade.

A Heineken não revelou quantos funcionários diretos e terceirizados atuavam na planta do Ceará. A Prefeitura de Pacatuba também afirmou não dispor do número oficial.

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