Após redução de 14,5%, pobreza no Ceará deve crescer mais de três vezes com fim do auxílio emergencial


As dimensões dos impactos socioeconômicos gerados diante do fim do auxílio emergencial ainda estão sendo calculadas, mas o aumento do número de pessoas na linha da pobreza já se torna a principal consequência. No Ceará, 14,5% da população havia saído deste patamar com o recebimento do benefício e, com o término, deve retornar à pobreza mais de três vezes este percentual no Estado, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

João Mário de França, presidente do Ipece, avalia que além do fim do benefício social, a crescente do desemprego irá contribuir para uma expansão do número de cearenses que se encontram em vulnerabilidade socioeconômica.

A estimativa feita por ele expressa que, sem o auxílio, 47,5% da população cearense se encontraria vivendo com a média de R$ 27,5 por dia, o equivalente a cerca de 4,8 milhões com renda mensal no entorno de R$ 825, valor inferior a um salário mínimo. O Povo







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