Em um ano, MPCE denunciou 130 PMs por ligação ao motim no Ceará; número de agentes afastados é maior


Dias antes da pandemia chegar ao Ceará, o Estado era assombrado por outra questão que interferiu no dia a dia da população: o motim protagonizado por parte da tropa da Polícia Militar. A insegurança pairava nas vias públicas com a escalada da violência, enquanto centenas de policiais invadiam batalhões, retiravam viaturas de circulação e se insubordinavam aos preceitos da Instituição. Um ano após o início do movimento, o Ministério Público do Ceará (MPCE) chegou ao número de 130 militares denunciados por ligação direta ou indireta ao motim.

22 deles são acusados de revolta militar em tempo de paz, o crime de maior potencial ofensivo apurado no episódio da paralisação. O promotor da Justiça Militar, Sebastião Brasilino, acredita que o número de denunciados seria ainda maior neste um ano, caso a pandemia não tivesse interferido para dilação dos prazos de conclusão de muitos inquéritos militares. Com isso, nos próximos meses, a quantidade de acusados tende a aumentar. Fonte DN




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