Empresa dificulta venda de oxigênio no Ceará, dizem prefeitos; caso vira alvo de CPI


A tensão gerada pelo estoque crítico de oxigênio em hospitais municipais no Ceará ganha novos contornos à medida em que recrudesce a pandemia do coronavírus no Estado. Prefeitos cearenses, por meio da Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), reclamam da dificuldade de acessar o produto por causa de restrições da maior fornecedora no Estado, a White Martins. 

As dificuldades relatadas por diversos prefeitos fizeram com que o deputado estadual Guilherme Landim (PDT) apresentasse proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa para investigar o assunto. 

A empresa, dizem os gestores municipais, estaria dificultando a venda o oxigênio hospitalar para pequenos fornecedores que abastecem os diversos municípios cearenses. A escassez de oxigênio ocorreria no Estado não por falta do produto, mas sim por questões logísticas de distribuição.

Dos 184 municípios cearenses, um total de 158 utilizam, em suas unidades hospitalares, oxigênio em cilindros. A reposição do gás, portanto, ocorre por meio de fornecedores menores que compram o produto dos grandes fabricantes e revendem.

Segundo os prefeitos, a White Martins, que possui uma das maiores plantas industriais de oxigênio do País no Complexo do Pecém, estaria impondo dificuldades para liberação do produto, mesmo com o pagamento antecipado proposto por gestores.  

Procurada na noite desta terça-feira (23), a empresa White Martins informou a impossibilidade de responder nesta data e solicitou prazo até amanhã (24). O espaço está aberto para o posicionamento Fonte DN



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