Suspeito de chacina no DF não morreu e continua foragido, diz portal

 
Lázaro Barbosa, homem que é suspeito de cometer chacina e é procurado por mais de 200 policiais, não foi morto e continua foragido da Polícia, de acordo com informações apuradas pelo portal Metrópoles junto às forças de segurança locais. Ele ficou conhecido por ter cometido roubos e realizado tentativas de homicídios por onde passa.

“Lázaro ainda não foi encontrado. Permanece vivo e foragido da polícia. Todos os nossos esforços estão voltados, neste momento, para capturá-lo”, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, em contato com o Metrópoles. A Polícia Militar também disse que a informação da morte não procede.

Os agentes mobilizados reduziram as buscas a uma area de dez quilômetros em uma caçada que já dura oito dias. O homem consegue escapar dos policiais de forma muito ágil, especialmente devido a ter atuado como caçador e mateiro, espécie de "guarda das matas", conforme apontou o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodneu Mirando, ao portal G1.

Além dos agentes que fazem o policiamento ostensivo, os agentes utilizam caminhão de videomonitoramento, uma plataforma considerada de alto nível, para fazer imagens de longo alcance e conseguirem ver no escuro.

Série de crimes

Lázaro é procurado pela Polícia desde a última quarta-feira, 9, quando invadiu uma residência localizada em Ceilândia e matou a tiros e facadas três pessoas de uma família: o pai, Cláudio, 48, e os filhos Carlos Eduardo, 21, e Gustavo, 15. O criminoso ainda levou a mãe do núcleo familiar, identificada como Cleonice, que três dias depois foi encontrada morta em um córrego, nua e com os cabelos cortados.

Desde então o criminoso tem invadido residências, furtado carros e feito pessoas de refém, esgueirando-se em áreas de matas logo após as ações. Lázaro é investigado por cometer uma série de crimes, sendo pelo menos dez deles homicídios na região de Girassol (GO), Cocalzinho (GO) e no DF.

Em 2013, ele chegou a ser preso, mas ganhou liberdade em março de 2016. Na época com 26 anos, o homem passou por uma análise psiquiátrica e recebeu um laudo que apontava nele traços de agressividade, ansiedade e tensão, possibilidade de ruptura do equilíbrio e sentimentos de angústia.
Fonte: OPovo



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