Presos por morte de vendedora em shopping de Fortaleza têm prisão preventiva decretada

 
Os quatro homens presos por suspeita de participação no assalto que resultou na morte da vendedora de uma joalheria no shopping Iguatemi, em Fortaleza, tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva neste domingo (22).

A conversão da prisão dos suspeitos do latrocínio (roubo seguido de morte) foi pedida pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), representado pelo promotor Ricardo Machado. Ainda no domingo, o juiz de Direito Ricardo Emídio de Aquino Nogueira solicitou que os mandados de prisão contra os suspeitos fossem expedidos.

Na justificativa sobre a decisão, foi ressaltado os perigos que os suspeitos oferecem à sociedade.

"A verdade é que os agentes se revelaram, em princípio, pessoas excessivamente prejudiciais à sociedade, considerando-se a forma como agiram, cometendo o crime de forma ousada e com emprego de extrema violência fazendo uso de arma de fogo, não se podendo admitir que fatos desta natureza sejam admitidos como corriqueiros ou de pequena relevância."

Atuação dos criminosos

A Polícia Civil do Ceará informou na noite deste domingo que os homens envolvidos na ação na joalheria utilizaram pontos eletrônicos de comunicação durante o crime.

Conforme o documento que solicitou a prisão preventiva dos suspeitos, a Polícia Civil apurou até o momento que Lúcio Mauro Rodrigues Ferreira seria o mandante do assalto e André Luiz dos Santos Nogueira levantou as informações e deu apoio logístico ao crime.

Ainda segundo as investigações, Douglas da Silva Dias, 28 anos, entrou no shopping com uma arma de fogo e atirou na loja. Já Antônio Duarte Araújo Enéas foi o responsável por levar Douglas ao local e conduzia o veículo que deu apoio a fuga.

Douglas da Siva, de acordo com as investigações, é o responsável por atirar e matar a funcionária Carol Rocha. As buscas pelos criminosos foram feitas em Fortaleza e na cidade de Caucaia, na Região Metropolitana, e as prisões se deram em menos de 24 horas após o crime. Fonte: G1




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