O Ceará segue como o estado de indefinição para o PT, mesmo tendo o governador como filiado do partido. É que Camilo Santana, com uma eleição praticamente garantida ao Senado, diante da desistência dos principais concorrentes Tasso Jereissati (PSDB) e Eunício Oliveira (MDB), não se dobra ao desejo de Lula em vê-lo cumprir o mandato até o final, como forma de assegurar um palanque leal à candidatura do PT à Presidência da República, no próximo ano, na terra que possui o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) e Tasso como principal apoiador de Eduardo Leite (PSDB).O governador do Ceará esteve com Lula, na noite desse domingo (3), em Brasília, mas a postagem fria no Twitter mostrou o quanto frio teria sido o diálogo. No Facebook, sequer uma linha, mesmo tendo 5 horas, desde o retorno a Fortaleza, na manhã desta segunda-feira (4), à queda das redes sociais administradas pelo executivo Mike Schroepfer.
Provocado por internautas, Camilo resumiu o seu desejo em compor aliança com o grupo liderando pelos Ferreira Gomes ao afirmar que "a divisão só fortalece a manutenção dos absurdos que temos visto no Brasil".
O pré-candidato do PT ao Governo do Ceará, o advogado, engenheiro e deputado federal José Airton Cirilo, foi então chamado para uma conversa ao "pé do ouvido" com Lula, em Brasília.
O Povo
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