No documento, José Airton reforça que uma eventual perda desse território causaria ao Ceará um prejuízo irreparável. "O Piauí reclama para si um território que equivale a cerca de 1,9% do território cearense, onde atualmente vivem 244 mil pessoas. Dos 13 municípios envolvidos, seis podem passar a ser piauienses e sete podem perder parte de sua atual extensão territorial", descreveu na solicitação.
Os municípios cearenses envolvidos na disputa, que podem perder parte do seu território, são: Granja, Viçosa do Ceará, Tianguá, Ubajara, Ibiapina, São Benedito, Carnaubal, Guaraciaba do Norte, Croatá, Ipueiras, Poranga, Ipaporanga e Crateús.
Em 2021, a possibilidade de uma nova perícia foi anunciada para o primeiro semestre de 2022. No entanto, em abril deste ano, o Exército Brasileiro informou ao STF que os recursos pagos pelo Piauí para a realização do novo estudo não foi pago aos militares por questões de regras orçamentárias.
Na semana passada, a governadora Izolda Cela anunciou que irá intensificar as articulações para garantir que o território cearense não seja alterado.
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