CRATO CE: Homem é Preso por Sequestro, Injúria e Ameaça no Contexto da Lei Maria da Penha e Crimes de Trânsito

Na manhã desta segunda-feira, um vigilante de 23 anos, identificado como Diógenes Ferreira Araújo, residente na Rua Inácio Henrique Callou (Limoeiro) em Juazeiro, foi preso em flagrante e indiciado por sequestro, injúria e ameaça no contexto da Lei Maria da Penha, além de crimes de trânsito. O incidente teve início em Exú (PE) e culminou na interceptação pela polícia no município de Crato.

Segundo informações do Inquérito Policial, Diógenes sequestrou sua própria companheira, uma vendedora de 46 anos natural de Exú, que passava a virada do ano em uma chácara no Sítio Riacho em Exú. O vigilante foi buscá-la nesta segunda-feira pela manhã e, segundo relato da vítima, a situação escalou quando ele a viu manuseando o celular. Uma acirrada discussão se seguiu, marcada por ameaças e injúrias.

A vítima afirmou que foi forçada a entrar no veículo, um Peugeot vermelho, sob ameaça de um simulacro de pistola, que foi descoberto posteriormente pela polícia. Diógenes dirigia em direção a Juazeiro quando a polícia de Crato foi acionada, sendo o município mais próximo em seu roteiro de fuga.

Equipes da Força Tática e Polícia Rodoviária Estadual iniciaram a perseguição ao veículo, que percorreu cerca de 20 km em alta velocidade. A ação policial resultou na interceptação do veículo no Km 42 da CE-292 em Crato, às 10h30min desta segunda-feira.

Ao abordarem o veículo, os policiais encontraram a mulher assustada em seu interior, junto com o simulacro de pistola. Os militares da Polícia Rodoviária Federal realizaram o teste do bafômetro no posto da PRE, constatando que Diógenes havia ingerido bebidas alcoólicas.

Diante da abordagem, o vigilante negou ter sequestrado a mulher, bem como os crimes de injúria e ameaça, alegando não estar em fuga, pois não percebeu a presença das viaturas. No entanto, a vendedora decidiu representar contra o agressor e solicitou medida judicial protetiva.

Diógenes Ferreira Araújo permanece sob custódia e aguardará as decisões judiciais referentes aos crimes imputados, enquanto a vítima busca a proteção legal necessária diante dos episódios de violência. O caso ressalta a importância da atuação policial e da denúncia de vítimas para coibir e punir casos de violência doméstica.

Com Informações do site Miséria



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