Diana havia enfrentado uma série de episódios de violência doméstica e havia registrado 11 boletins de ocorrência contra o companheiro. Os crimes denunciados incluíam injúria, ameaça e lesão corporal, todos enquadrados na Lei Maria da Penha. A vítima chegou a receber abrigo na Casa da Mulher Brasileira e teve medidas protetivas concedidas pela Justiça do DF. No entanto, apesar dos atendimentos emergenciais do Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), Diana recusou acompanhamento e solicitou a retirada das medidas protetivas, retornando ao ciclo de violências.
A tragédia revela a complexidade e a persistência dos casos de violência doméstica, mesmo diante de esforços institucionais para proteger as vítimas. Vizinhos relataram que os episódios de agressão eram constantes entre o casal, evidenciando a necessidade de uma abordagem mais eficaz na prevenção e no combate a esse tipo de crime.
"Felipe Inácio da Silva, filho do dono da casa onde a vítima morava, compartilhou seu testemunho: 'Diana morava aqui nos fundos. Quando saí de casa, vi o corpo. A cabeça toda ensanguentada'. O relato de testemunhas reforça a urgência de políticas públicas e ações sociais voltadas para a conscientização e prevenção da violência doméstica, assim como para o apoio efetivo às vítimas que muitas vezes enfrentam dificuldades para romper o ciclo de abusos."
blogdojocelioleite
0 Comentários