A denúncia, assinada pelo Promotor de Justiça Bruno Vasconcelos de Oliveira, foi protocolada no dia 13 de setembro de 2024. Segundo o documento, o crime não se enquadra como de menor potencial ofensivo, o que impede a aplicação de medidas como a transação penal ou a suspensão condicional do processo. O Ministério Público também optou por não propor um Acordo de Não Persecução Penal, seguindo entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita o uso desse recurso em crimes mais graves.
A Promotoria solicita a produção de todas as provas permitidas pelo ordenamento jurídico brasileiro, incluindo a oitiva de testemunhas e das vítimas envolvidas. Além disso, foi pedido que seja fixado um valor mínimo para reparação dos danos morais causados à vítima, com base no artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal (CPP). Essa reparação visa compensar os prejuízos sofridos em decorrência do crime.
A Promotoria de Justiça de Assaré está localizada na Rua Maria de Jesus Oliveira, 450, na Vila Nildalia, e o processo segue tramitando na justiça local. A expectativa agora é pela análise do juiz responsável, que decidirá sobre o prosseguimento da ação e os próximos passos do processo judicial.
A sociedade aguarda ansiosa pelo desfecho deste caso, que poderá servir como exemplo na luta contra o racismo na região.
Com informações do MPCE.
0 Comentários