Segundo relato da vítima à Polícia Civil, ela, grávida de três meses, foi convidada pelo parceiro para uma viagem ao município turístico, descrita como uma “lua de mel”. No entanto, ao chegarem ao local, ela foi submetida a um procedimento de aborto sem aviso ou consentimento.
A vítima relatou que, após ingerir um suco oferecido pelo namorado, sentiu-se sonolenta e, ao acordar, flagrou o homem colocando comprimidos em sua genitália para interromper a gravidez. Ela também afirmou que foi agredida pelo suspeito no quarto do hotel.
Em busca de ajuda, a mulher contatou uma irmã, que foi ao seu encontro. De volta a Goiânia, ela foi atendida em uma clínica médica, onde exames revelaram sangramentos e a presença de dois comprimidos em seu canal vaginal. O feto foi removido pelos profissionais de saúde.
Após o atendimento, a vítima registrou ocorrência na Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deam). A Polícia Civil informou que o médico, cuja identidade não foi divulgada, será investigado pelo crime de aborto sem consentimento, cuja pena pode variar de 3 a 10 anos de reclusão, além de possíveis outros delitos associados.
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