As evidências e provas da tentativa de golpe que culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023 foram restauradas com a utilização de um software israelense, conforme antecipou a colunista do Estadão, Eliane Cantanhêde.
Os arquivos recuperados indicam que aliados de Bolsonaro monitoraram detalhadamente a segurança de Lula e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, possivelmente preparando confrontos ou capturas.
A PF utilizou tecnologia israelense avançada para recuperar provas adicionais armazenadas na nuvem a partir do celular de Mauro Cid, reforçando as investigações sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.
Essas novas evidências levaram a PF a convocar novos depoimentos, incluindo de oficiais militares de alto escalão e ex-integrantes do governo Bolsonaro, como Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o general Nilton Dias Rodrigues.
O inquérito segue sob supervisão do ministro Alexandre de Moraes, que no dia 21 de outubro estendeu o prazo de apuração por 60 dias, com perspectiva de que as conclusões cheguem ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2025.
Mauro Cid, figura central no caso, tornou-se colaborador premiado, o que tem contribuído para o avanço das apurações.
Fonte g1 e Estadão
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