ASSARÉ-CE: Morre Manoel do Cego, como assim era conhecido. Poeta, Aboiador, Vaqueiro, Sanfoneiro, Violeiro, Relojoeiro, Agricultor, e acima de tudo, homem de fé e de muitos amigos


Assaré amanheceu mais triste com a partida de uma de suas figuras mais emblemáticas da cultura popular: Manoel do Cego, como era carinhosamente chamado por todos. Homem de muitos talentos e de um coração generoso, ele foi poeta, aboiador, vaqueiro, sanfoneiro, violeiro, relojoeiro, agricultor — e acima de tudo, um exemplo de fé e amizade.

Durante toda a sua trajetória, Manoel do Cego foi um incansável defensor das tradições do sertão. Participou ativamente de projetos culturais, vaquejadas, encontros de poesia e eventos que celebravam a alma do povo nordestino. Seu nome sempre esteve ligado à valorização da cultura assareense, levando para além das serras a essência da terra de Patativa.

Com sua viola, sua voz marcante e seu jeito simples e acolhedor, encantava a todos. Sua presença nos palcos e nas rodas de poesia era sinônimo de autenticidade e emoção. Era um mestre da cultura popular, daqueles que não se encontram facilmente, e que fazem morada eterna na memória de um povo.

Fica aqui o nosso reconhecimento e profunda homenagem ao Mestre Manoel do Cego. Seu legado permanece vivo nas lembranças de quem o ouviu, nos acordes que ainda ecoam em Assaré e nos corações que ele tocou com sua arte e sabedoria.

Nossos mais sinceros sentimentos à família, aos amigos e à comunidade que teve o privilégio de conviver com essa figura tão marcante.

Descanse em paz, Mestre Manoel do Cego.
A cultura de Assaré jamais o esquecerá.


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