No Ceará, a disputa promete ser especialmente acirrada. Um dos nomes já definidos pela ala bolsonarista é o do deputado estadual Pastor Alcides (PL), pai do deputado federal André Fernandes, consolidando a presença da direita conservadora na briga por uma das vagas.
A segunda cadeira, nesse grupo, será negociada dentro da aliança entre União Brasil, PP e, possivelmente, o PSD. Há ainda conversas em andamento com o PSDB, que tenta voltar ao protagonismo político estadual. Caso a composição avance, os tucanos podem vir a indicar um nome para o Senado.
Base de Camilo articula com PSB, MDB e PT
Do lado governista, liderado pelo Ministro da Educação, Camilo Santana (PT), o cenário também é competitivo. O governador Elmano de Freitas (PT) será candidato à reeleição, com as duas vagas ao Senado inicialmente reservadas ao PSB e ao MDB.
O MDB tem como pré-candidato o deputado federal Eunício Oliveira, experiente e influente. No PSB, o nome de Júnior Mano, aliado do senador Cid Gomes, enfrenta incertezas após a abertura de investigações da Polícia Federal sobre o uso de emendas parlamentares. Mesmo assim, Cid defende publicamente a inocência do aliado e tenta manter a pré-candidatura viva.
Internamente, o deputado José Guimarães (PT) também pressiona para ocupar uma das vagas, o que pode gerar impasse na formação da chapa majoritária do campo governista.
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