Ministério Público de SP prende empresário acusado de fraude bilionária na cadeia de combustíveis.


Apontado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) como “epicentro das operações” no esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no ramo de combustíveis, Mohamad Hussein Noura foi preso em um desdobramento da Operação Charon, nesta quarta-feira (28).

Com a compra da multinacional Copape, a distribuidora Aster teve capilaridade ao entrar em uma das maiores empresas de postos de combustíveis e conveniência, transportadoras, fabricação, refino e armazenagem de derivados de petróleo. As operações fraudulentas, segundo as investigações, superaram a cifra de R$ 4,8 bilhões.

A Copape é uma distribuidora considerada “bandeira branca” no país. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) chegou a fechar a Copape por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e depois por fraude na cadeia produtiva de combustíveis.

Há dois anos, Mohamad identificou como “consultor” da Copape e publicou um vídeo no LinkedIn defendendo a empresa e dizendo que as investigações se tratavam de uma guerra de concorrentes. Segundo ele, quem estava por trás das denúncias contra ele era o empresário Ricardo Magro, dono da refinaria Refit.

“A Copape está fechada por ordem da Agência Nacional de Petróleo (ANP) há mais de cem dias. No mesmo período, tentaram me prender por 23 vezes. O que pega é que a Copape praticou irregularidades no transporte de combustíveis. Irregularidades que nunca foram provadas”, disse Mohamad na ocasião.







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