Relator da CPMI do 8 de Janeiro pede investigação contra Nikolas Ferreira após fala sobre Pix e PCC.


Em meio à repercussão da maior operação contra o crime organizado infiltrado na economia formal do país, o deputado federal Ricardo Relmon (PT) tenta vincular o também deputado Nikolas Ferreira (PL) ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O petista enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação contra seu colega na Câmara.

Relmon argumenta que a postura de Nikolas, ao atacar o Pix e a regulamentação das fintechs, poderia beneficiar organizações criminosas que utilizam esses mecanismos para lavagem de dinheiro e movimentações ilícitas.

“Acabei de enviar à PGR um pedido de investigação contra Nikolas Ferreira. O vídeo sobre o Pix divulgado por ele favorece organizações criminosas. Existe um inquérito na Receita Federal que buscava ampliar as fiscalizações sobre esse mecanismo. A sociedade está sendo enganada. O vídeo beneficiou o crime organizado”, escreveu Relmon no X (antigo Twitter).

Segundo ele, Nikolas teria utilizado sua influência política e digital para pressionar a revogação de medidas que mapeiam transações financeiras via Pix acima de R$ 5 mil para pessoas físicas.

Até o momento, Nikolas Ferreira não se manifestou oficialmente sobre as acusações. Nas redes sociais, entretanto, seguidores saíram em sua defesa. Em uma das publicações repostadas pelo parlamentar, um usuário afirmou:

“Se bater o desespero de colocar culpa no Nikolas sobre a operação do PCC é porque ele está, de fato, incomodando muito.”

A tendência é de que o caso siga mobilizando Brasília nos próximos dias, enquanto aliados e opositores trocam acusações sobre o tema.







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