Segundo Malafaia, a informação certamente chegará ao líder norte-americano, o que, segundo ele, não deve ser positivo “para o Brasil, para o STF e para Alexandre de Moraes”.
“Com certeza, isso vai chegar ao ouvido do presidente [Trump], o que estão fazendo comigo. Pastores que estão no entorno do Trump — muitos deles vêm ao Brasil — sabem das coisas, sabem do que está acontecendo. Esses caras vão falar: ‘Olha, acabaram de incluir um dos maiores líderes evangélicos do Brasil nesse inquérito’”, disse Malafaia em entrevista à jornalista Natália André, no programa Acorda Metrópoles.
Para o pastor, nos Estados Unidos a figura de um líder religioso é “muito respeitada” e não deveria ser alvo de questões políticas:
“Quando se trata de opinião de um religioso isso é muito sério e grave.”
O inquérito em que Malafaia foi incluído foi aberto por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação busca identificar eventuais ações de Eduardo Bolsonaro contra autoridades brasileiras em território norte-americano, que poderiam levá-lo a sofrer sanções internacionais.
Malafaia tem sido uma das vozes mais ativas na defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de investigados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. No último dia 3 de agosto, o pastor participou de manifestações em apoio ao ex-presidente.
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