O espaço, localizado no bairro Antônio Carlos Belchior, tem mais de 18 mil m² e será destinado à implantação do Santuário da Divina Misericórdia e de um Centro de Pastoral e Promoção Humana. Segundo a gestão municipal, a proposta não possui apenas caráter religioso, mas também social e comunitário, prevendo a realização de programas voltados para a assistência de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Apesar das justificativas, a medida gerou polêmica. Isso porque, há quase 10 anos, representantes de religiões de matriz africana e indígena denunciam indícios de interferência religiosa em decisões de caráter público no município. Eles criticam o que consideram uma priorização de uma única crença, em detrimento da diversidade religiosa presente em Sobral.
O caso segue repercutindo e deve ser acompanhado de perto, uma vez que envolve não apenas questões administrativas, mas também o debate sobre laicidade do Estado e igualdade de tratamento às diferentes manifestações religiosas.
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