Justiça define penas de dois policiais militares por participação na Chacina do Curió.



Nesta quinta-feira (25), a Justiça do Ceará condenou mais dois policiais militares pela participação na Chacina do Curió, crime ocorrido em 2015 e que deixou 11 jovens mortos em Fortaleza. As penas somadas chegam a 591 anos de prisão, abrangendo crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e tortura.

Entre os réus julgados nesta etapa, Marcílio Costa de Andrade recebeu pena de 315 anos, 11 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado, além da perda do cargo de policial militar. Já Luciano Breno Freitas Martiniano foi condenado a 275 anos e 11 meses de reclusão, também em regime fechado, com a destituição do cargo. De acordo com a sentença, ambos foram apontados como responsáveis diretos pelas execuções.

O caso, que teve ampla repercussão nacional, envolve ao todo oito policiais militares acusados de participação nas mortes. Quatro deles já haviam sido condenados no primeiro júri, realizado em junho de 2023. Um quinto réu morreu antes de ser julgado, enquanto o sexto teve sua audiência suspensa por motivos de saúde mental.

A Chacina do Curió é considerada um dos episódios mais violentos da história recente do Ceará e segue sendo lembrada pela gravidade dos crimes e pelo impacto causado às famílias das vítimas e à sociedade. 









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