Eduardo é escrivão licenciado da PF para exercer o mandato parlamentar. Caso o PAD avance, as penalidades podem variar de advertência, suspensão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, até demissão. Em situações mais graves, como a demissão, a Lei da Inelegibilidade prevê que o servidor se torne inelegível por até oito anos. O procedimento ainda pode ser arquivado, anulado ou prescrever, dependendo da apuração.
Acusações levantadas
No pedido, Boulos defendeu a exoneração de Eduardo Bolsonaro, alegando que o parlamentar teria cometido:
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Coação no curso do processo;
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Obstrução de investigação envolvendo organização criminosa;
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Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
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Crimes contra a soberania nacional.
O PAD tramita em sigilo na Corregedoria da PF.
Atuação nos EUA
Conhecido como o “03” da família Bolsonaro, Eduardo está nos Estados Unidos desde fevereiro. Segundo ele, a viagem tem dois objetivos: buscar apoio junto ao ex-presidente Donald Trump em favor de uma anistia para investigados dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, e pressionar por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso adiciona um novo capítulo às tensões políticas em torno da família Bolsonaro e às repercussões das condenações ligadas ao episódio de 8 de janeiro.
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