O Tribunal do Júri de Fortaleza condenou Francisco Aurélio Rodrigues de Lima a 25 anos e nove meses de prisão em regime fechado, após ser considerado culpado pelos crimes de homicídio consumado e homicídio tentado.
O caso chocou o Ceará em abril de 2024, quando Aurélio decapitou o zelador Francisco Mizael Souza da Silva dentro do Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), no centro da capital. Durante o ataque, outro funcionário, Carlos Sérgio Matos de Queiroz, também foi atingido por disparos de arma de fogo, mas sobreviveu.
A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que determinou o cumprimento da pena em regime fechado.
Crime brutal e motivação passional
Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por ciúmes da esposa do acusado. Na época, Aurélio já não trabalhava mais no IJF, atuando como motorista de aplicativo.
Após o crime, ele fugiu do local, mas foi preso no mesmo dia pela Polícia Militar no distrito de Patacas, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.
As autoridades informaram ainda que o réu possuía antecedentes por desacato e respondia a um processo de medida protetiva, o que reforça o histórico de comportamentos violentos.
Justiça e repercussão
O julgamento, realizado nesta semana, foi acompanhado com atenção por familiares das vítimas e servidores do hospital. A condenação foi vista como uma resposta firme da Justiça diante da gravidade do crime, que gerou grande comoção na época.
A pena de 25 anos e nove meses reflete o entendimento do júri sobre a brutalidade e a premeditação do ataque, encerrando um dos casos mais impactantes registrados no sistema hospitalar do Ceará nos últimos anos.
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