Muniz explicou que todo o canal está sendo reconstruído em concreto, adotando um formato retangular com variações de altura e largura conforme as necessidades de cada trecho. Mais de 100 trabalhadores e maquinário pesado atuam simultaneamente em duas frentes de serviço: uma na parte jusante, próxima ao Mercado Walter Peixoto, e outra a montante, nas imediações da Ponte de Bia, onde será construída uma bacia de amortecimento para reduzir a força das águas vindas da serra antes que entrem no canal.
Com as intervenções, será possível controlar a velocidade e triplicar a vazão do canal, que passará a comportar até 270 metros cúbicos de água por segundo. A previsão de conclusão da obra é para o segundo semestre de 2026.
Urbanização e Mobilidade
Além da reestruturação hidráulica, o projeto contempla uma ampla urbanização da Avenida José Alves de Figueiredo, em toda sua extensão de 2,66 quilômetros. O local receberá calçadas com piso intertravado, guarda-corpos e novas sinalizações. Também está prevista a melhoria das passagens, com ponte e passarela na Rua Manoel Almino, ampliando a mobilidade urbana e a segurança dos pedestres. Segundo Muniz, o projeto foi detalhado com modelagem 3D e maquete digital, facilitando a visualização da intervenção.
Investimentos e Novas Etapas
As duas primeiras etapas do projeto já somam um investimento de R$ 104 milhões. De acordo com o prefeito André Barreto, a terceira etapa já está em fase de planejamento e será licitada em breve.
“Será mais uma entrada importante para a cidade. Nessa fase, serão investidos mais R$ 31 milhões, recursos captados junto ao Governo Federal”, destacou o gestor.
A nova etapa compreenderá o trecho entre o Mercado Walter Peixoto e a Avenida Thomaz Osterne, ampliando ainda mais o alcance da requalificação e reforçando o compromisso da gestão com a infraestrutura e a segurança da população cratense.
0 Comentários