Como de praxe, o governador aproveitou a conversa para responder os questionamentos feitos pela população. Sobre a recuperação das rodovias cearenses anunciada há algumas semanas por ele, o chefe do Executivo estadual informou que as intervenções vão ter início com o final da quadra chuvosa. “A gente tem feito um volume considerável de investimentos rodoviários no Ceará. É claro que com essa intensidade de chuvas nesse ano uma série de danos foram causados às nossas estradas. Solicitei um mapa das estradas que estavam precisando de uma reforma total ou restauração e já autorizei R$ 150 milhões para recuperá-las. Estou apenas aguardando finalizar este mês de maio a questão da chuva, porque não adianta iniciar a obra ainda chovendo. São 1.754 quilômetros que serão recuperados de imediato, assim que cessar a chuva”, comunicou.
Ao ser solicitado para contribuir com a melhoria do Hospital IJF, na capital cearense, Camilo Santana citou a obra de ampliação da unidade que vem sendo realizada pelo Estado e Município. “O IJF é um hospital do município de Fortaleza. Nós temos uma parceria na construção do IJF II, sendo 50% do Estado e 50% do município na obra e compra de equipamentos. Já foram liberados mais de 130 novos leitos para acabar com o problema do corredor. A gente tem procurado colaborar também com os hospitais municipais para ajudar a melhorar a qualidade de vida da população de Fortaleza e do Ceará”, enfatizou.
Sobre a ressocialização de detentos do sistema prisional cearense através do trabalho, o governador explicou que já existem ações nesse sentido e novas parcerias vão ampliar essa política. “Estamos estruturando nossas unidades para colocar os presos para prestarem serviços. Inclusive, muitas das obras que estamos fazendo nos presídios estamos utilizando a mão de obra dos próprios presos. Eles também estão produzindo bolas de futebol, material esportivo. O secretário Mauro (Albuquerque, da Administração Penitenciária) esteve com a Federação das Indústrias do Ceará. Vão ser ofertadas 4 mil vagas para que egressos (do sistema) e detentos possam fazer atividades. É preciso ocupar esses presos e essa é uma das nossas metas”, disse Camilo.
Sobre o projeto de lei que está na Assembleia Legislativa para que o próprio detento pague pelo uso da tornozeleira, Camilo explicou a ideia. “Quem determina quando o preso usa ou não a tornozeleira é a Justiça. E qual é o papel da tornozeleira? É que mesmo ele estando na rua a gente possa monitorar esse preso para que ele não cometa algo de errado aqui fora. A lei diz para que quem tenha condições pague para usá-la”, disse.
Assessoria de Comunicação
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