Quatro prefeitos do Cariri se filiam ao PT; PSOL perde sua única prefeitura cearense


Um evento realizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) do Ceará na manhã desta quinta-feira (13), em Fortaleza, marcou a filiação de 12 novos prefeitos de municípios do estado ao partido. Com apresentação de Sônia Braga, militante fundadora, a atividade contou, ainda, com as presenças do deputado estadual Fernando Santana e dos deputados federais cearenses José Guimarães e José Airton Cirilo. O governador Camilo Santana não compareceu. 

Quatro prefeitos do Cariri ingressaram no partido: Edson Veriato, de Potengi, saindo do PSOL; Aniziario Costa, de Jardim, saindo do PSB; João Luiz, de Campos Sales, saindo do PDT; e Rafael Ferreira, de Penaforte, saindo do MDB. Em negociação, há, ainda, a possibilidade do prefeito de Barbalha, Guilherme Saraiva, sair do PDT para virar petista. 

De acordo com a organização do evento, foi exigido o certificado de vacinação contra a Covid-19 de todos os presentes. Dos 12 novos prefeitos filiados ao PT, apenas 11 compareceram presencialmente. O prefeito de Aratuba, Joerly Vitor, testou positivo para a doença e acompanhou a cerimônia de casa. 

Os outros sete novos prefeitos petistas do Ceará são: Elias do Sargento, de Jaguaruana, saindo do PCdoB; Meu Deus, de Santana do Acaraú, saindo do PL; Francisco Cordeiro, de General Sampaio, saindo do PDT; Franzé Carneiro, de Ibicuitinga, saindo do PDT; Marcondes Ferraz, de Saboeiro, saindo do PDT; e Wilamar Palácio, de Cariús, saindo do PL. 

Perdeu, PSOL

Com a saída do prefeito Edson Veriato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), a sigla perdeu sua única prefeitura cearense. Amargando um único deputado estadual (Renato Roseno, de Fortaleza), o mandatário de Potengi teve seu primeiro ano de mandato marcado por uma aproximação com o deputado estadual Fernando Santana, agora correligionário. 

Com a filiação de Veriato, Potengi volta a ser administrada pelo PT. Nas eleições de 2020, ele derrotou, com 58,89% dos votos válidos, a prefeita petista candidata à reeleição Alizandra, que ficou com 39,49%. 

Ou seja, mudou-se o nome e permaneceu-se o partido. No PT, Edson Veriato deve dispor de melhor aparato político, o que pode facilitar uma possível reeleição. A experiência com o PSOL aparenta não ter sido das melhores.


 Miséria



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