A decisão tem gerado revolta entre trabalhadores rurais, aposentados, comerciantes e servidores públicos, que dependiam diariamente do posto. Para muitos, a medida representa não apenas a perda de um serviço essencial, mas também um retrocesso em uma cidade já carente de investimentos e opções de atendimento bancário.
O agricultor Cícero Pereira lamentou a decisão e destacou as dificuldades que virão:
“A gente já vive uma vida difícil na roça, e agora ainda temos que gastar com passagem para ir até Assaré só para sacar o dinheiro ou resolver algo simples. É um desrespeito com o povo de Tarrafas, que sempre foi cliente do Bradesco. Se for preciso, vamos nos mobilizar e ir às ruas, porque essa decisão atinge várias famílias. Além disso, o banco sequer nos comunicou oficialmente sobre o fechamento. Isso é um absurdo.”
Diante do impacto, cresce a pressão sobre o poder público local e sobre o próprio Bradesco para que seja encontrada uma alternativa que atenda à população. A comunidade cobra uma resposta urgente e teme ficar em situação de total abandono sem nenhum tipo de serviço bancário.
A reportagem busca posicionamento do Bradesco sobre os motivos da decisão, assim como do prefeito Eronildes Santos, para saber que medidas podem ser adotadas na tentativa de reverter o problema e devolver à população o direito a um atendimento financeiro digno.
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