Durante seu discurso, Alckmin relembrou o cenário econômico da gestão anterior, sob comando do então ministro da Economia Paulo Guedes, quando o país registrou déficit primário de 10%. Ele ressaltou que hoje se discute a possibilidade do Brasil alcançar o déficit zero.
“O Brasil gastou 10% a mais do PIB, não pagando dívidas. Foi Covid. Covid teve no mundo inteiro. No México também teve Covid. E o déficit foi 0,5%. Aqui foi 9,8%”, afirmou o vice-presidente.
O evento contou com a presença do público organizado pelo grupo Direitos Já pela Democracia, fundado em 2019, após a vitória de Bolsonaro, e ocorreu no Teatro Tuca, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Comparações e críticas à gestão da pandemia:
Alckmin também comparou as medidas adotadas durante a pandemia. Para ele, o negacionismo do governo anterior foi decisivo para o alto número de mortes no Brasil.
“Se a gente olhar tudo que ocorreu no governo anterior. Se pegar a saúde: negacionismo, negar vacina. Três coisas mudaram o mundo: água tratada, vacina e antibiótico. Negar a ciência. O resultado? O Brasil, que tem 3% da população do mundo, teve 10,5% das mortes na Covid, três vezes a média mundial, mais de 700 mil mortos no Brasil”, destacou.
Tentativa de golpe e críticas ao bolsonarismo:
O vice-presidente também condenou a tentativa de golpe de Estado, crime pelo qual Bolsonaro e outros sete réus já foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Se perdendo a eleição tentaram dar o golpe, imagine se tivessem ganho a eleição. E o pior, mesmo fora do governo, continuaram trabalhando contra o interesse do povo brasileiro lá fora, espalhando fake news para prejudicar o emprego e prejudicar as empresas no Brasil”, disse Alckmin.
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