Paulo Sérgio nega fraude nas urnas e revela temor de racha no Exército após derrota de Bolsonaro.


O cearense Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro, é o único dos oito réus julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (2) que afirmou "acreditar na Justiça".

Ele é denunciado por ter participado de uma reunião no Palácio da Alvorada, em 7 de dezembro de 2022, quando a minuta do plano golpista apareceu pela primeira vez. Conforme a Procuradoria-Geral da República (PGR), o cearense participou da reunião convocada por Bolsonaro, pouco antes da abertura da sessão, que determinava alterar a conclusão de uma comissão que, sob coordenação do Exército, verificou a lisura das eleições daquele ano e concluiu que não houve fraude nas urnas.

Durante depoimento em junho deste ano, Paulo Sérgio pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes, negou o acesso e a distribuição da minuta do golpe, e revelou que, após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), temeu um “racha dentro do Exército”. 







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