O Museu do Louvre, em Paris, um dos mais visitados e simbólicos do mundo, foi alvo de um roubo audacioso na manhã deste domingo (19). De acordo com o governo francês, homens armados invadiram o espaço e levaram nove joias de valor inestimável pertencentes à coleção de Napoleão Bonaparte e da imperatriz Josefina.
Em razão do ocorrido, o museu permanecerá fechado durante todo o dia para a realização de perícias e reforço da segurança. As joias estavam em exposição na famosa Galeria de Apolo, uma das alas mais visitadas do Louvre.
Invasão planejada e execução rápida
Segundo o ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, os criminosos demonstraram alto nível de organização e experiência.
“Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio do museu”, afirmou o ministro ao jornal Le Figaro.
O roubo, descrito como “cinematográfico”, ocorreu por volta das 9h30 da manhã e durou cerca de sete minutos. Testemunhas e câmeras de segurança apontam que três ou quatro homens encapuzados utilizaram um guindaste montado em um caminhão para acessar a Galeria de Apolo.
Entre as peças levadas estão um colar, um broche e uma tira, todos considerados de valor histórico e artístico incalculável.
Repercussão e investigação
O caso causou comoção nacional e internacional, reacendendo o debate sobre a segurança de museus e acervos históricos. As autoridades francesas iniciaram uma ampla investigação, com apoio da polícia antiterrorismo e da Interpol, para rastrear o grupo responsável.
O ministro Nuñez classificou o roubo como “um ataque direto ao patrimônio cultural da França” e afirmou que o governo está mobilizado para recuperar as joias e prender os responsáveis.
O Louvre e o peso simbólico da coleção
A Galeria de Apolo, palco do crime, abriga algumas das peças mais preciosas do acervo francês, incluindo relíquias da realeza e do período napoleônico. Além do valor material, o furto representa uma grande perda simbólica para o país e para o mundo da arte.
Especialistas afirmam que os itens roubados são incomercializáveis, dada sua raridade e registro histórico, o que reforça a hipótese de um crime encomendado ou de roubo para coleção privada clandestina.


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