Segundo Lia, a expulsão foi motivada pelo descumprimento de uma orientação partidária. O PSB havia lançado uma chapa própria para disputar a presidência da Câmara Municipal, composta por membros da sigla, e determinou que seus vereadores votassem de forma unificada. No entanto, Marlon e Socorrinha optaram por não seguir a deliberação, apoiando outro grupo.
Após a derrota da ex-governadora Izolda Cela nas eleições municipais, os dois parlamentares aderiram ao grupo do prefeito eleito Oscar Rodrigues (União Brasil) e passaram a votar com a base governista em projetos do Executivo.
A decisão gerou forte repercussão dentro e fora do partido. Marlon Sobreira, irmão do deputado estadual Marcos Sobreira (PSB), usou as redes sociais para criticar a condução do processo, classificando-o como autoritário.
“Ontem, Lia Gomes provou da própria arrogância. Fui expulso do PSB numa sessão sem quórum de quem realmente constrói o partido. Dos oito vereadores do PSB, só um esteve presente”, declarou o parlamentar em seus stories no Instagram.
De acordo com o regimento interno do PSB, os filiados têm direito à ampla defesa durante o processo disciplinar.
A expulsão expõe uma crise interna no PSB sobralense, marcada por disputas políticas e questionamentos sobre critérios de conduta e coerência partidária. Em paralelo, críticas surgem quanto à falta de medidas disciplinares em outros diretórios que mantêm políticos acusados de vínculos com o crime organizado. Questionada sobre o tema pelo portal Sobral Online, Lia Gomes afirmou não ter conhecimento dos casos citados.


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