A decisão do governo de Donald Trump de remover as tarifas de 40% sobre produtos brasileiros, anunciada nesta quinta-feira (20), gerou forte repercussão no cenário político nacional. Enquanto o Palácio do Planalto celebrou o ato como uma conquista diplomática do governo Lula, a oposição reagiu com críticas intensas.
Nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contestou a narrativa do governo federal e atribuiu a criação do tarifaço à “instabilidade jurídica” no Brasil. Em sua publicação, ele citou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, como responsável por supostos danos à imagem do país no exterior, argumentando que decisões judiciais internas afetam a confiança internacional.
Eduardo também afirmou que a retirada parcial das tarifas não é fruto da diplomacia brasileira, mas sim de interesses internos dos Estados Unidos. Segundo ele, o governo Trump estaria buscando aliviar impactos na inflação e proteger sua base política diante das eleições legislativas norte-americanas de 2026.
Enquanto isso, no Planalto, aliados do presidente Lula reforçam que a retirada das tarifas representa o “reconhecimento da capacidade de diálogo” do governo brasileiro com Washington. A disputa de narrativas expõe, mais uma vez, o uso de decisões internacionais como combustível no embate político doméstico.


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