Foto após o parto mostra estudante de 18 anos antes de morrer em hospital =VEJA

Uma estudante de 18 anos morreu de hemorragia após parto vaginal forçado em hospital de Boituva, interior de São Paulo. De acordo com informações do G1, a família de Ana Paula Saqui de Paula registrou boletim de ocorrência contra o hospital por morte suspeita.
De acordo com o boletim, a família informou que, já aos nove meses de gestação, Ana Paula deu entrada no hospital na noite da última quinta-feira, 25. A médica que a atendeu prescreveu soro com um medicamento e sugeriu que ela esperasse pelo trabalho de parto no hospital ou em casa.
A jovem e o companheiro, Igor Aparecido Pereira, optaram por voltar para casa. Na madrugada de sexta-feira, 26, eles retornaram à unidade e às 12 horas a médica verificou que a dilatação da jovem estava apta para o parto.
Ana Paula pediu que fosse realizada cesárea, entretanto, por falta de anestesista no momento, foi realizado parto vaginal com com uso do fórceps. Após o parto, a jovem foi encaminhada ao quarto do hospital, mas passou a ter hemorragia. Devido à gravidade do caso, a paciente chegou a ser encaminhada a um hospital de Sorocaba (SP), mas não resistiu e morreu antes de chegar na unidade na manhã de sábado, 27.
Estella, filha do casal, nasceu saudável e passa bem. A bebê recebeu alta na terça-feira, 30. Foto enviada pela família ao G1 mostra o casal com a filha Estella, antes de a mãe passar mal.
O Hospital São Luiz afirmou nas redes sociais que a Fundação Luiz João Labronici “presta suas condolências à família” e garantiu que “todos os fatos estão sendo apurados”. Na segunda-feira, 29, a Comissão de Ética do hospital abriu uma sindicância.~
Hospital SÃO LUIZ Boituva
na terça
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A FUNDAÇÃO LUIZ JOÃO LABRONICI, mantenedora do Hospital São Luiz desde dezembro de 1963, em função do falecimento de uma parturiente na data de 26 de abril de 2019, vem por meio da presente NOTA DE ESCLARECIMENTO informar que tomou providências imediatas no sentido de apurar os fatos, por meio de Sindicância Administrativa interna.
Esclarece que deu início à oitiva dos colaboradores do nosocômio (médicos, enfermeiros, etc) na data de 29 de abril de 2019, da qual está participando a advogada da família da parturiente, Dra. Erica Cristiane Bonfatti Polli De Oliveira.
A FUNDAÇÃO LUIZ JOÃO LABRONICI, que realiza em média 700 (setecentos) partos por anos, reforça que o ocorrido se tratou de um fato isolado, bem como que, ao longo de sua história, sempre procurou zelar pelas boas práticas.
Fonte O Povo


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