A megaoperação policial contra a expansão do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro já contabiliza mais de 130 mortos, segundo as autoridades locais. Entre as vítimas, quatro pessoas eram cearenses e mantinham forte ligação com a facção criminosa, segundo informações do Diário do Nordeste.
Os quatro tinham atuação destacada nas regiões do Pirambu e Carlito Pamplona, em Fortaleza, áreas conhecidas pela presença de grupos ligados ao tráfico de drogas. Todos eram investigados e procurados pela polícia cearense por envolvimento direto em atividades criminosas.
Os mortos identificados
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Carlos Mateus, conhecido como “Skidum”, era considerado um dos foragidos mais procurados do Ceará e apontado como número 1 do Comando Vermelho no Pirambu;
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Leilson Sousa, o “Lelê”, respondia a processos por tráfico de drogas;
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Luan Carlos, o “Tubarão”, era acusado de assassinar um policial em 2024;
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Francisco Teixeira, o “Mongol”, tinha antecedentes por homicídio, estelionato, furto e corrupção ativa.
A operação mais letal da história
A ação, que ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, é considerada a mais letal da história do país, com centenas de agentes das polícias Civil e Militar mobilizados. O objetivo era desarticular a estrutura do Comando Vermelho e capturar líderes que comandam operações criminosas dentro e fora do sistema prisional.
Apesar da grande operação, alguns dos principais chefes da facção conseguiram escapar, entre eles Edgar Alves de Andrade, o “Doca” ou “Urso”, apontado como o número 2 da organização.
Conexão Ceará–Rio
As mortes dos cearenses evidenciam a expansão nacional das facções criminosas, que vêm integando redes interestaduais de tráfico e assassinatos por encomenda. O caso reforça o alerta das autoridades sobre a necessidade de cooperação entre os estados para conter a disseminação dessas organizações.
O governo do Ceará ainda não se manifestou oficialmente sobre a identificação dos quatro cearenses mortos na operação.


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