🚨A mulher de 41 anos que denunciou ter sido mantida em cárcere privado por cerca de dois anos no bairro Franciscanos, em Juazeiro do Norte, perdeu o bebê após as agressões sofridas. Grávida de quatro meses, ela estava hospitalizada quando recebeu a confirmação da perda gestacional.
O companheiro da vítima, um tatuador de 43 anos, foi conduzido a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) nesta quarta-feira (3). A Justiça converteu o flagrante dele e da mãe, de 70 anos, em prisão preventiva. Ambos são apontados como responsáveis pelas agressões e pela privação de liberdade.
A vítima relatou à polícia que o suspeito a espancava com frequência, realizava tatuagens forçadas em seu corpo e queimava as regiões tatuadas com um ferro de passar quente. Ela também afirmou que era impedida de manter contato com familiares e que a casa permanecia constantemente trancada.
O caso ocorreu em uma residência no bairro Franciscanos. A mulher conseguiu fugir na noite de terça-feira (2) após perceber que a fechadura estava mal encaixada. Na rua, buscou ajuda e encontrou uma equipe da Guarda Municipal, que realizou o resgate e conduziu a ocorrência à polícia.
A mãe do suspeito também foi presa. Segundo o depoimento da vítima, a idosa auxiliava nas agressões, mantinha a chave da casa presa ao pescoço e jogava água fria no rosto da nora enquanto o filho a espancava.







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